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sexta-feira, 27 de abril de 2007

DIA DE LUTA CONTRA O MONOPÓLIO DA MÍDIA

Neste dia 26 de abril a Rede Globo de Televisão faz 42 anos. Há exatos 42 anos nascia o maior símbolo do uso privado de um dos mais escassos bens públicos: o espectro pelo qual trafegam os canais de rádio e tv.

Nesses 42 anos a Rede Globo jamais se submeteu a qualquer avaliação da sociedade brasileira para saber se ela está usando esse bem como determina a constituição e a favor do interesse público.

Por outro lado, nesses 42 anos o Brasil só viu crescer a concentração de poder político nas mãos dessa emissora. E ela soube usar muito bem esse poder. Em 84 contra as Diretas Já. Em 89 contra a eleição do Lula. Em 94 e 98 para eleger FHC. E em 2006 escancarou seu apoio ao candidato Alckmin.

Tudo isso nos mostra que falar em democracia num país que possui uma Rede de Televisão capaz de colocar todo seu poder para fazer valer seus interesses particulares, e que faz tudo isso usando um bem que é do povo brasileiro, é uma grande piada. De muito mau gosto.

Para tentar acabar com essa situação que movimentos sociais, coletivos e entidades que lutam por uma democracia radical no Brasil escolheram o dia do aniversário da Rede Globo para Lutar pelo Fim dos Monopólios na Mídia.

Em Brasília, será realizado um Ato em frente à sede da Globo para protestar contra o uso privado das concessões públicas de comunicação. Lutar pela diversidade de representação nas televisões brasileiras. Lutar pela democratização dos meios de comunicação.
Coordenação dos Movimentos Sociais do DF
Rede pela Democratização da Comunicação do DF

domingo, 22 de abril de 2007

Se a canoa não virá...olê, olê, olá - OU MELHOR...JÁ VIROU!!


Que a micareta de Vitória da Conquista morreu e esqueceram de enterrar, ninguém que a “prestigiou” nestes três tem a menor dúvida (20,21 e 22 de abril de 2007) O que mais intriga é porque nossas “lideranças” fazem cara de santa puta, e num gesto ensaiado sorriem e dizem que melhor não poderia estar! Santa paciência!
Diante da escancarada segregação social ocorrida neste evento, em que uns poucos participam em um evento particular com as principais estrelas no cenário musical baiano, e do outro lado da cerca, uma massa curte os palcos alternativos de uma falida micareta , enquanto os ambulantes amargam o prejuízo financeiro.
Não nego que a idéia dos palcos alternativos, foi a melhor coisa inventada nas últimas edições da micareta, então porque não assumir isso e criar um evento na cidade de música? Shows de diversos estilos ocorrendo nos bairros, somado a uma programação que propicie um debate sobre o cenário musical. Já que Conquista tem uma veia musical latente, que se faça um evento capaz de agregar valores. E não de marginalizar e humilhar ainda mais o povo, reafirmando seu papel de excluído diante de uma sociedade altamente capitalista.
Chega da política de Pão e Circo!!