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quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Estudo afirma que mídia mundial não mantém transparência com o público

O International Center for Media and the Public Agenda (ICMPA) divulgou nesta semana um estudo sobre a transparência da mídia mundial. Em seu site, o instituto cita recentes escândalos extensamente abordados pela mídia como o do ex-assessor Lewis Libby e das empresas Enron e Arthur Andersen (investigadas por fraude em auditorias).

“Os casos Libby, Enron and Arthur Andersen exigem a introdução do termo ‘transparência’ na frente das notícias. Mas quão transparentes são os veículos? Quão imparciais eles são sobre como cobrem as notícias? Como os veículos procuram fazer suas reportagens e edições de seus padrões públicos?”, afirma o texto que anuncia a pesquisa.

O ICMPA foi criado pela Universidade de Maryland e pela Faculdade Merrill de Jornalismo, em 2006. O objetivo do Centro é estudar a mídia em todo o mundo, estendendo seus estudos ao universo acadêmico das duas instituições de ensino.

ProcessosDe acordo com o estudo, a maioria dos veículos evita permitir que o público veja como seu processo editorial funciona. “A imprensa pede transparência para governos, corporações e todo mundo. Mas aqui os repórteres rejeitam transparência para eles mesmos, e ainda dizem que estão praticando bom jornalismo. O público precisa da explicação completa, que só pode ser dada pelos próprios repórteres”, afirma o repórter Sydney Schanberg, vencedor do prêmio Pulitzer, no texto que conclui o estudo.

A pesquisa comprova que os jornalistas não apenas hesitam em explicar o que e como sabem, mas também são reticentes para admitir erros e permitir que o público leia suas críticas internas.

A matéria continua em: Pesquisa mostra The Guardian como o mais transparente
http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D38013%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D50188992841%26fnt%3Dfntnl

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